Resum?o diário #1635: PF vai abrir inquérito sobre suspeita de vazamento da megaopera??o contra o PCC; Por que o PCC usa metanol para adulterar combustíveis no Brasil
Setor financeiro se prepara para a era da computa??o quantica nos negócios Impacting the future Valor Econ?mico.txt
Todo computador tradicional funciona baseado em bits,??oquanticanosnegóciosImpactingthefutureValorEcon?qual a jogada mais forte do poker códigos binários em que as informa??es recebem números 0 ou 1. Quando as leis da física quantica s?o aplicadas na computa??o, surge o qubit, que permite sobrepor os bits. Na era da computa??o quantica, 3 qubits equivalem a 8 bits. Mas 10 qubits já atuam como 1.024 bits. Esse aumento exponencial da capacidade de armazenar informa??o vai permitir solucionar problemas que, para a computa??o tradicional, s?o insolúveis ou precisariam de períodos de tempo muito longos. O setor financeiro brasileiro, que tradicionalmente é usuário intensivo de ferramentas inovadoras, está atento a essa tecnologia. “A computa??o quantica se apoia em três fen?menos: superposi??o, interferência e entrela?amento, que permitem solucionar problemas, com mais variáveis, maior acuracidade, aumentando o escopo do problema e talvez até mais rápida”, descreveu Ana Paula Appel, cientista de dados sênior e embaixadora de Quantum da IBM. Ana Paula participou de um painel sobre o tema organizado pela Deloitte, a organiza??o com o portfólio de servi?os profissionais mais diversificado do mundo. Cíntia Barcelos, diretora de tecnologia no Bradesco, responsável pela área de infraestrutura, cloud e ciberseguran?a, e Jonatas Rossetti, líder de Quantum do Bradesco, também participaram do painel, que foi mediado por Fabiana Mello, sócia de Risk Advisory e líder da alian?a Deloitte e IBM no Brasil. Casos de uso “Computa??o quantica n?o é panaceia”, apontou Jonatas Rossetti. “é uma ferramenta com potencial de ampliar o alcance das solu??es que utilizam computa??o. Ainda estamos em um estágio em que os computadores quanticos têm baixo poder computacional e alta taxa de erros. Mas s?o desafios que vêm sendo superados”. “Estamos em uma fase inicial experimentando diversos casos de uso. Nosso objetivo é também formar um time capacitado para explorar a tecnologia quando estiver disponível em escala comercial”, refor?ou Cíntia Barcelos. A ferramenta, aliás, n?o vai eliminar a computa??o tradicional, apontaram os especialistas, mas atuar de forma complementar, de acordo com a necessidade. O passo seguinte, segundo Ana Paula, vai ser formar um ecossistema de profissionais capazes de atuar com a tecnologia. “Ser?o necessários diferentes perfis de especialistas, incluindo desenvolvedores de circuitos, pessoas capazes de criar modelos de opera??o e líderes com condi??es de traduzir os resultados da tecnologia para os negócios, como já acontece hoje com a ciência de dados”. A diretora de tecnologia do Bradesco apontou aplica??es que já podem ser identificadas pelo setor e que poderiam se beneficiar da computa??o quantica, em especial, análise de riscos, desenho de cenários macroecon?micos complexos e gerenciamento de portfólio de clientes. “Seremos mais precisos para projetar cenários futuros, já que a tecnologia vai nos permitir avaliar uma quantidade muito maior de dados”, ela afirmou. Desafio de seguran?a Os participantes do painel lembraram também que por volta de 2030 a computa??o quantica tende a alcan?ar um ponto de maturidade em que pode se tornar capaz de romper a criptografia comum – o que representa um grave risco para a seguran?a do sistema bancário e financeiro. “Temos que nos preparar para essa nova realidade. Precisamos mapear em todas as nossas aplica??es onde usamos a criptografia assimétrica e trocar pela criptografia pós-quantum”, alertou Cíntia. “Precisamos olhar para os riscos futuros, nos preparando para mitigá-los. é uma jornada, em um cenário complexo e com pouco prazo para mapear os sistemas que precisar?o ser substituídos”, finalizou Fabiana Mello. Inscreva-se para conhecer mais conteúdos e solu??es sobre a transforma??o digital e de negócios.
