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Família produz arte inspirada no Maracá e Cunani e homenageia Mazag?o Velho na Expofeira do AP

A representa??o Maracá e Cunani está sendo homenageada na Expofeira por meio de pe?as que relembram a cultura dos povos tradicionais de Mazag?o Velho.

Os grafismos s?o encontrados em produtos decorativos,íliaproduzarteinspiradanoMaracáeCunaniehomenageiaMazag?resultado do jogo de bicho de minas gerais alvorada artefatos de uso em geral e urnas funerárias.

As pe?as artesanais produzidas à m?o s?o fruto de um empreendimento familiar que repassa os saberes de gera??o em gera??o.

A representa??o Maracá e Cunani está sendo homenageada na Expofeira do Amapá por meio de pe?as que relembram a cultura dos povos tradicionais da Vila de Mazag?o Velho, no município de Mazag?o, regi?o metropolitana de Macapá.

Os grafismos s?o encontrados em produtos decorativos, objetos de uso em geral e urnas funerárias, que buscam, por meio da ancestralidade, mostrar a história, identidade, tradi??o e ancestralidade indígena.

As pe?as artesanais produzidas à m?o s?o fruto de um empreendimento familiar que repassa os saberes de gera??o em gera??o. O material pode ser encontrado no corredor da Expoamaz?nia.

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Ezequiele Lima, artes? responsável pelo stand Maracá e Cunani, destaca que o envolvimento familiar na produ??o é motivo de orgulho.

“Todos os anos a gente vem trazendo nossas pe?as, desde quando eu me entendo como artes? a gente vem participando da Expofeira. Antes eu vinha com a minha m?e, com os meus pais, aqui também está a minha tia. Esse trabalho é a nossa família que produz, é uma tradi??o de família. S?o trabalhos assim que toda a família está envolvida”, relembrou.

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1 de 3 Ezequiele Lima, artes? responsável pelo stand Maracá e Cunani — Foto: Mariana Ferreira/g1

As obras s?o produzidas com argila, cera e tinta feita com o barro, e s?o inspiradas nos artefatos originais encontrados em sítios arqueológicos do Amapá. Por meio dessas pe?as e grafismos, antigas civiliza??es deixaram tra?os de seus modos de vida, valores, tradi??es e cren?as.

"Essa é uma identidade nossa de arqueologia encontrada na regi?o de Mazag?o. Eu fico feliz de ir nesse local e poder trazer para cá essa espécie de cultura local, falar da nossa história, da nossa localidade. Eu me identifico até mais com as urnas de Maracá [...] as urnas de Maracá têm a masculina e a feminina. Porque nesse caso, estamos falando de um ritual de despedida, o mesmo ritual de despedida que eles tinham para uma pessoa da família, eles tinham também para os animais" explicou Ezequiele.

2 de 3 As urnas eram usadas em cerim?nias dos povos tradicionais da regi?o — Foto: Mariana Ferreira/g1

3 de 3 Espa?o recebe visitas diariamente na Expofeira — Foto: Mariana Ferreira/g1

Todo o material exposto na feira demorou em média três meses para ficar pronto. A família conta também com um ponto de venda fixo na vila de Mazag?o Velho.

Corredor da Expoamaz?nia

O local reúne trabalhos em sementes e fibras naturais, ceramica, biojoias, madeira e bordados. A ideia é fortalecer a economia local por meio de empreendimentos que valorizam a sustentabilidade.

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