Homem é morto com golpe de mata-le?o no Residencial Turiúba, na Grande S?o Luís

Diálogos RJ: em busca de caminhos para a seguran?a pública no Estado do Rio

Há anos a seguran?a aparece nas pesquisas de opini?o como um dos principais problemas do álogosRJembuscadecaminhosparaaseguran?apúresultado 2000 da mega senaRio. Embora números recentes divulgados pelo Instituto de Seguran?a Pública (ISP) apontem para uma redu??o gradual e contínua dos principais índices da violência no estado, quest?es como conflitos entre fac??es de tráfico e grupos da milícia criam uma sensa??o de inseguran?a na popula??o. Para debater o tema e falar sobre como a tecnologia pode ser uma aliada no combate ao crime e no aumento da sensa??o de transparência e seguran?a, O GLOBO reuniu, ontem, seis especialistas no assunto como parte da iniciativa Diálogos RJ. Campanha prorrogada: vacina??o contra gripe segue no Rio, com apenas 20% da popula??o vacinadaVida renovada: Projeto quer repovoar parque estadual com 50 antas até 2027; animal estava extinto no Rio desde 1914 Veja abaixo a íntegra do Diálogos RJ - Seguran?a Pública Na abertura da primeira mesa de debates, que teve como tema “Além dos índices: os números e a percep??o da popula??o”, Marcela Ortiz, presidente do ISP, trouxe números sobre a queda histórica nos homicídios no estado: — Em 2019, nós tivemos 4.004 homicídios dolosos no estado, dava uma média de mais de 300 por mês, no ano anterior chegamos a ter quase 5.000 homicídios. Em 2022, nós fechamos com registro histórico de 3.059 homicídios dolosos. E isso n?o foi só com o homicídio doloso, foi com os principais crimes que s?o monitorados pelo Instituto de Seguran?a Pública — diz ela. “A notícia, nessa era digital, proporciona um fluxo de informa??es muito mais intenso” — Marcela Ortiz, presidente do Instituto de Seguran?a Pública (ISP) A presidente do ISP acredita que o impacto relativamente baixo desses números na percep??o da popula??o sobre os níveis de violência acontece, entre outros motivos, pela impossibilidade de se personificar os casos que deixam de acontecer. Raridades: Professor cataloga azulejos raros que encontra nos botecos espalhados pelo Rio — A notícia, nessa era digital, proporciona um fluxo de informa??es muito mais intenso e rápido, porque a gente fica sabendo da informa??o praticamente de maneira imediata e intensa. A gente sabe de forma detalhada quem era vítima. Isso acaba influenciando muito mais a sensa??o, que tem a ver com os sentimentos e emo??es mais do que o dado objetivo que n?o é personificado. A imprensa noticiou diversas vezes que o Rio bateu o recorde na redu??o do número dos homicídios. Mas quem s?o essas quase mil pessoas a menos que deixaram de morrer? A gente n?o tem como personificar esse dado. ‘Medo difuso’ Na mesma linha, o coronel Max William, coordenador de assuntos estratégicos da Secretaria estadual de Polícia Militar (SEPM), falou da dificuldade para tratar dos crimes evitados como uma conquista. — No caso da seguran?a, a gente tem que comemorar o que deixou de acontecer e às vezes é difícil explicar isso para as pessoas. E aí a gente tem também o medo difuso, n?o fundamentado, mas um tipo de medo clássico. A pessoa nunca fui assaltada, mas o seu colega de trabalho foi, ent?o ela acaba, sem motivo concreto, absorvendo esse medo também — explica o coronel. “A gente tem que comemorar o que deixou de acontecer e às vezes é difícil explicar isso" — Max William, coronel e coordenador de assuntos estratégicos da SEPM Presente na plateia do debate no auditório do GLOBO, o coronel Luiz Henrique Marinho Pires, secretário da SEPM, comentou sobre a dificuldade de fazer com que os números sejam percebidos de forma mais ampla: Percep??o. O coronel Luiz Henrique Pires: “O grande desafio é transformar os resultados em sensa??o de seguran?a” — Foto: Fabiano Rocha — O grande desafio é conseguir transformar os resultados do nosso trabalho em sensa??o de seguran?a para a popula??o. é a nossa grande dificuldade, nós tivemos hoje aqui um momento muito importante que nos dá a chance de tratar desse tema e mostrar um pouco do nosso trabalho. Mais verde: Voluntários atuam em reflorestamento da Pedra do Arpoador Além do secretário da PM, também estiveram presentes a secretária Maria Rosa Lo Duca Nebel, de Administra??o Penitenciária, e Igor Marques, subsecretário estadual de Comunica??o Social. Na semana passada, o ISP divulgou números que demonstram uma tendência de melhora nos principais indicadores da seguran?a pública também em 2023. Os casos de roubo de rua recuaram 15%, chegando ao menor patamar desde 2005 nos primeiros quatro meses do ano. O número de armas apreendidas subiu 13%. “Os números do ISP s?o incontestáveis. Hoje, o Rio é mais seguro do que há cinco anos” — Renato Almeida, coordenador-geral do Disque Denúncia — Os números do ISP s?o incontestáveis. Realmente, hoje, o Rio é mais seguro do que há cinco anos. N?o podemos dizer que é um local seguro, mas nós estamos muito melhor do que no passado — diz Renato Almeida, coordenador-geral do Disque Denúncia. Violência contra a mulher A violência contra a mulher também foi abordada no Diálogos RJ, cujos debates foram mediados pela jornalista Vera Araújo, da editoria Rio. Sobre a publica??o da 18a edi??o Dossiê Mulher, Marcela Ortiz adiantou que a pe?a incluirá dados sobre os agressores. — Este ano vai ter uma análise inédita lan?ando esse olhar para o autor do crime, a gente quer entender melhor quem s?o esses possíveis autores, analisar, por exemplo, a faixa etária associando aos crimes mais praticados — explica ela. Mudan?a no tempo: Rio tem chuva e queda na temperatura com passagem de frente fria; veja previs?o da semana Na segunda mesa do Diálogos RJ, com o tema “Seguran?a pública 4.0: Como a tecnologia pode ser uma aliada”, o coronel Rodrigo Laviola, subsecretário de Comando e Controle da SEPM, listou uma série de a??es que têm sido tomadas pela corpora??o no sentido de modernizar o combate ao crime. A expectativa é de que, até o fim do ano, os carros da PM passem a circular com duas cameras: uma externa, com tecnologia de reconhecimento facial e de placas de veículos suspeitos, e outra interna capaz de gravar imagens e áudio de tudo o que se passa no interior do veículo. “Temos também um processo de contrata??o de videomonitoramento urbano em fase final” — Rodrigo Laviola, coronel e subsecretário de Comando e Controle da SEPM — Temos também um processo de contrata??o de videomonitoramento urbano, um investimento de aproximadamente R$ 65 milh?es também já em fase final e que prevê cameras em toda orla do Rio com reconhecimento facial. Isso também vai valer para todos os túneis e todas as vias expressas com leitura de placas. é um investimento grande, mas importante para toda a sociedade — acredita Laviola. Para Fernanda Prates, professora da FGV e doutora em Criminologia, o pacote tecnológico do governo do estado — que inclui ainda drones, cameras corporais já em uso pelos policiais e aparelhos de laser scanner 3D, entre outros — é positivo, mas precisa vir acompanhado de treinamento e uma reflex?o sobre o uso de dados coletados: Mercado predatório: tráfico de animais cresce em grupos de Facebook e WhatsApp “é necessário ter um banco de dados que seja alimentado constantemente” — Fernanda Prates, professora da FGV e doutora em Criminologia — Em paralelo a essa introdu??o das novas tecnologias, a gente precisa ter uma capacita??o do pessoal. N?o adianta treinar o rob? a gente precisa treinar o homem que vai treinar o rob?. Além disso, é importante entender que as ferramentas tecnológicas caminham por conta de uma base de dados. é necessário ter um banco de dados que seja alimentado constantemente e que n?o esteja desatualizado. “A violência de gênero tem sido um grande vetor para o emprego de novas tecnologias” — Fernanda Fernandes, delegada titular da Deam de Duque de Caxias Para a delegada Fernanda Fernandes, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias, a tecnologia é uma aliada importante, mas n?o pode ser encarada como solu??o para todos os problemas: — A violência de gênero tem sido um grande vetor para a inova??o e o emprego de novas tecnologias. Mas o que a gente pode fazer é apenas limitar os sintomas de um problema que o sistema penal n?o vai resolver, que é justamente o machismo que impera na nossa sociedade. é preciso resolver essa quest?o, que é muito mais cultural. Mais recente Próxima Diálogos RJ, promovido pelo GLOBO, debate seguran?a pública nesta segunda-feira Rio de Janeiro Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ color:transparent;height:100%;width:100%}.feed-post-body{ padding:24px 24px 0}.feed-post-link{ display:block;text-decoration:none}.feed-post-header{ color:#333;font:16px/20px Arial,sans-serif;letter-spacing:-.32px}.bstn-aovivo-label,.feed-post-header-chapeu{ 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