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Despolui??o da Baía de Guanabara renderá bilh?es de reais em receita anual para o Rio, mostra documentário; saiba

A beleza da Baía de Guanabara,??odaBaíadeGuanabararenderábilh?esdereaisemreceitaanualparaoRiomostradocumentánaipes iguais no poker com outros cart?es-postais cariocas — como o P?o de A?úcar e o Cristo Redentor — ao alcance da vista, encanta locais e visitantes, mas também movimenta a economia da cidade. Um estudo da Faculdade de Economia da UFRJ avalia em um bilh?o de dólares por ano o valor gerado com o vaivém por esses pontos turísticos. As águas que banham essa paisagem deslumbrante s?o fonte de renda e lazer. é o que revela o documentário “Quanto vale o azul?”, que foi exibido em junho, na 3a Conferência do Oceano da ONU, em Nice, na Fran?a, e ganhou sess?o fechada na quarta-feira (03), no Rio. O filme traz imagens inéditas da costa carioca e revela biodiversidade surpreendente. Muriqui-do-sul: maior primata das Américas e amea?ado de extin??o, muriqui-do-sul é registrado pela primeira vez na Costa Verde FluminenseLagoa de Marapendi: projeto no local testa eficiência de alga para despolui??o Dirigida pelo cineasta e biólogo marinho Ricardo Gomes, presidente do Instituto Mar Urbano, e patrocinada pela Oceanpact, a produ??o aponta que, com o processo de despolui??o, que prevê alcan?ar 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033, a Baía guarda um grande potencial de gerar ainda mais renda, com visitantes podendo explorar as praias e ter contato mais próximo com o mar. O biólogo marinho Ricardo Gomes em trabalho de resgate de raia-prego na Baía de Guanabara — Foto: Divulga??o/Mar Urbano O documentário acompanha trabalhos de revitaliza??o da área de Prote??o Ambiental de Guapimirim, um tesouro natural nas cercanias da Baía de Guanabara, mas ainda pouco conhecido da popula??o carioca. E, em momento particularmente emocionante, flagra o resgate de uma raia-prego de 70 quilos, capturada por um barco de pesca comercial. Para salvar o animal, a equipe do Instituto Mar Urbano comprou-o por R$ 10 e o devolveu ao oceano. — O episódio abre espa?o para uma reflex?o importante: no Brasil, animais como esse ainda s?o subvalorizados, enquanto em países como a Indonésia, onde as raias s?o protegidas por lei, podem gerar até um milh?o de dólares em receitas agregadas ao turismo — observa Ricardo Gomes, que, no filme, exemplifica: — Tem gente que paga caríssimo para viajar a Fernando de Noronha ou Recife a fim de mergulhar e ver essas raias.?Aqui, por R$ 10, a gente comprou e salvou esse animal. Se essa raia estivesse na Praia Vermelha, e o pessoal soubesse que o local dela era ali, viraria o?point de mergulho mais badalado do Brasil inteiro.? Da explora??o à admira??o O filme lembra que a ca?a à baleia, uma das primeiras atividades industriais do Brasil, abasteceu cidades inteiras com o óleo extraído dos animais, usado na ilumina??o e na constru??o. Hoje, essa rela??o mudou: em vez da ca?a, os passeios de observa??o têm se tornado fonte de renda e encantamento. Documentário "Quanto vale o azul?" mostra imagens inéditas da costa carioca e revela uma biodiversidade surpreendente — Foto: Divulga??o/Ricardo Gomes/Instituto Mar Urbano O filme também aponta para o futuro quando apresenta iniciativas pioneiras da chamada “economia azul”, conceito que busca integrar desenvolvimento econ?mico e conserva??o. é o caso da Grisea, startup fundada em 2021, primeira empresa brasileira a produzir bioplásticos a partir de algas marinhas. — Estamos dentro desse ecossistema de biotecnologia azul pelo fato de trabalharmos com uma matéria-prima, extraída do oceano, e fazer isso de forma sustentável. O benefício para a natureza vai muito além de produzirmos um plástico biodegradável ao final dessa cadeia. Durante a produ??o, essa alga já está fazendo um benefício imenso para a natureza — explica Felipe Teixeira, CEO da Grisea, em depoimento para o documentário. A startup Grisea é a primeira empresa brasileira a produzir bioplásticos a partir de algas marinhas — Foto: Divulga??o A exibi??o do documentário O documentário foi exibido na quarta-feira, no Rio, em evento fechado, mas, em breve, come?ará a cumprir o circuito de festivais, mostras e encontros voltados à cultura, ciência e meio ambiente. Na semana que vem, haverá exibi??es no Museu do Jardim Botanico e no Seminário Cidades Verdes da Firjan. A obra deverá ser levada também a COP30, em Belém. O cronograma será anunciado no perfil do Instagram @institutomarurbano. — Por mais que uma pessoa que vive longe da praia pense que n?o se relaciona com o oceano, cada vez que bebemos um gole d'água, respiramos ou tocamos a descarga da nossa casa, por exemplo, estamos conectados com o oceano. Temos que come?ar a entender que n?o existe forma de vida no planeta que sobreviva sem um oceano saudável. E esse filme aborda a importancia do oceano e diversas formas de usos sustentáveis desse ecossistema que estamos vendo, aprendendo e descobrindo hoje. Ent?o, é um filme que marca muito. Atualmente, se está falando muito de economia azul; parece que é uma coisa que está distante, mas trazemos isso para a nossa realidade, para a Baía de Guanabara, que representa, para nós do Rio de Janeiro, o oceano — enfatiza Ricardo. O documentário conta com entrevistas de especialistas, como o economista belga Gunter Pauli, responsável por difundir a Economia Azul no mundo; Carlos Eduardo Young, professor da UFRJ e referência em valora??o de recursos naturais; e o economista e ambientalista Sergio Besserman. A trilha sonora foi composta por Pedro Luís, e a narra??o é da atriz Maria Clara Gueiros. Antes de estrear no Brasil, 'Quanto Vale o Azul?' foi exibido em espa?os como o Pavilh?o do Conhecimento – Ciência Viva, em Lisboa, o Museu do Mar Rei Dom Carlos I, em Cascais, e a Universidade da Costa Rica. A produ??o também integrou a Tela Verde: Mostra Britanica de Prote??o da Natureza, iniciativa promovida pela Embaixada do Reino Unido em parceria com a Oceana, que posteriormente passou a compor a programa??o brasileira. Mais recente Próxima Projeto de monitoramento climático fortalece combate a queimadas e prote??o a motoristas em rodovias Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ color:transparent;height:100%;width:100%}.feed-post-body{ padding:24px 24px 0}.feed-post-link{ display:block;text-decoration:none}.feed-post-header{ color:#333;font:16px/20px Arial,sans-serif;letter-spacing:-.32px}.bstn-aovivo-label,.feed-post-header-chapeu{ 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