Quina hoje: resultado do concurso 6816 e números sorteados; uma aposta acerta as cinco dezenas sozinha e leva mais de R$ 10 milh?es

Prêmio Jovem Cientista: conhe?a os vencedores da categoria Mestre e Doutor

A paix?o por instrumenta??o científica,êmioJovemCientistaconhe?resultado quina concurso 100 que surgiu na adolescência e o levou a improvisar uma oficina em casa, levou o mineiro Wenderson Rodrigues Fialho da Silva, de 30 anos, a obter o primeiro lugar na categoria Mestre e Doutor da 30a edi??o do Prêmio Jovem Cientista. Gra?as à sua pesquisa que produz dispositivos e sensores com aplica??o na saúde pública, na seguran?a alimentar e no monitoramento ambiental. Foi durante a pandemia que Wenderson desenvolveu seu projeto “Integra??o IoT em tecnologias sustentáveis e de baixo custo: sensores e equipamentos para saúde pública, seguran?a alimentar e monitoramento climático”. A pesquisa alia tecnologias inovadoras, sustentabilidade e produ??o barata, e foi elaborada junto a pesquisadores dos departamentos de Física, Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Vi?osa (UFV). — O prêmio reconhece o esfor?o que eu tive ao longo desse tempo com um trabalho que já vem desde a gradua??o. Agora eu sou aluno do início do doutorado, e isso traz mais energia para continuar, mais motiva??o para atuar na produ??o de equipamentos e dispositivos e sensores — afirma. Wenderson se tornou pesquisador por incentivo dos pais, que n?o tiveram oportunidade de avan?ar nos estudos. O empenho come?ou a dar frutos ainda no ensino médio, quando ele ganhava prêmios em feiras de ciências. Uma de suas inven??es rendeu a primeira premia??o da carreira acadêmica, antes mesmo de o estudante ingressar no curso de Física na UFV. Logo após a gradua??o, o mineiro tornou-se mestre e come?ou o doutorado na mesma institui??o. Parte do projeto vencedor do Jovem Cientista é dirigida para a cria??o de um biossensor voltado para o diagnóstico sorológico da Covid-19. Com custo de R$ 250, o equipamento portátil detecta a infec??o por ressonancia, em sensores contidos em um aparelho que funciona como uma espécie de fita diagnóstica. Esteriliza??o O fator inovador do diagnóstico levou à conquista da publica??o de um artigo sobre o tema no jornal científico Biosensors and Bioelectronics. A pesquisa também foi premiada pela Sociedade Brasileira de Física como o melhor trabalho apresentado na área de Magnetismo, no 2024 Autumn Meeting of the Brazilian Physical Society, realizado em Florianópolis. Outro produto criado por Wenderson foi a camara de esteriliza??o ultravioleta, capaz de limpar objetos e superfícies contaminados por bactérias. A tecnologia utiliza lampadas de vapor de mercúrio descartadas no meio ambiente, provenientes da ilumina??o pública. Esse tipo de ilumina??o de alto consumo, após ser substituído por equipamentos de LED, passou a gerar um excedente de lixo de alta toxidade, devido à presen?a do mercúrio. O terceiro equipamento gerado pela pesquisa foi uma esta??o meteorológica baseada em internet das coisas (IoT), em que um conjunto de dispositivos está conectado para otimizar o tráfego de dados. A esta??o foi construída com materiais alternativos e sensores de baixo custo. Os equipamentos s?o controlados por softwares que est?o ou podem ser ligados à internet. O objetivo, no caso, é promover a inclus?o digital, a infraestrutura acessível e solu??es sustentáveis em diferentes áreas, explica o vencedor. — A tecnologia é uma oportunidade de democratizar o acesso a informa??es climáticas em tempo real. O equipamento também facilita a compreens?o de padr?es climáticos locais, o monitoramento de eventos climáticos extremos, o avan?o da agricultura inteligente, a caracteriza??o de ecossistemas e a preven??o de desastres naturais — enumera Wenderson. 2o lugar: Annelys Schetinger A pesquisadora Annelys Machado com o presidente do CNPQ, Ricardo Galv?o — Foto: Brenno Carvalho Uma iniciativa que nasceu dentro de casa que se tornou um projeto acadêmico de impacto social fez a engenheira eletricista Annelys Schetinger, de 34 anos, vencer o segundo lugar da categoria Mestre e Doutor da 30a edi??o do Prêmio Jovem Cientista. Doutoranda da UFRJ, Annelys desenvolveu com o marido, Daniel Henrique Dias, também pesquisador, um projeto para ensinar conceitos básicos de eletr?nica e programa??o a jovens em vulnerabilidade. O que antes se restringia a agu?ar a curiosidade científica das duas filhas em casa se tornou um grande projeto do casal, que atendeu por um ano crian?as e adolescentes de 5 a 19 anos que apresentavam defasagem educacional. O projeto “Construindo o futuro: competências digitais através do ensino de robótica com Arduino para crian?as”, foi feito em parceria com a Associa??o Assistencial, Educacional e Cultural Casa do Jo?o, no bairro de Santa Rosa, em Niterói. As atividades foram estruturadas para estimular o pensamento crítico, a criatividade e habilidades em competências digitais. A consequência é preparar os alunos para um mundo cada vez mais tecnológico. Estímulo ao interesse Os estudantes foram introduzidos a conceitos básicos de eletr?nica e programa??o utilizando o Arduino — kit de aprendizagem projetado para crian?as e iniciantes na programa??o e eletr?nica que possibilita um aprendizado intuitivo e interativo. O objetivo do ambiente criativo é estimular o interesse pelas disciplinas de Ciências, Engenharia e Matemática. — Essa pesquisa pode ser aplicada em qualquer lugar do Brasil, ensinando as crian?as e jovens a mexerem com fios, LEDs, resistores. Também desperta o interesse das crian?as para a eletr?nica. O resultado é que ela levanta a autoestima, fazendo com que se sintam capazes de realizar sonhos e ter acesso a oportunidades — detalha Annelys, doutoranda em Planejamento Energético pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Gradua??o e Pesquisa de Engenharia, da UFRJ. Nas aulas, os participantes aprenderam sobre o funcionamento de engrenagens e dispositivos do dia a dia. Eles simularam semáforos utilizando LEDs e resistores, geraram sons por meio de códigos inspirados em sirenes e desenvolveram sistemas de alerta para pessoas com deficiência visual usando sensores ultrass?nicos. Ao final do curso, construíram um sistema de irriga??o automatizado com sensores e LEDs para o jardim da Casa do Jo?o. Annelys acompanhou de perto a evolu??o dos alunos, que adquiriram competências digitais essenciais, como entender a lógica de programa??o e se habilitar a resolver problemas. Agora, a pesquisadora busca financiamento para ampliar o projeto, formar uma equipe e oferecer as aulas a um número ainda maior de jovens. 3o lugar: Gabriel Vasiljevic Mendes à esquerda, Gabriel Alves com o presidente do CNPQ, Ricardo Galv?o — Foto: Brenno Carvalho O desenvolvimento científico já permite que intera??es computacionais sejam feitas apenas com o comando do cérebro, sem movimentos comandados por mouse ou teclados. A dificuldade, no entanto, está no maior acesso a esse tipo de tecnologia. Para driblar as barreiras do alto custo e da complexidade desses sistemas, o pesquisador Gabriel Vasiljevic Mendes, de 32 anos, desenvolveu jogos digitais baseados em eletroencefalografia (EEG). Cria??es capazes de ajudar inclusive pessoas com deficiências. O estudo, que conquistou o terceiro lugar na categoria Mestre e Doutor, investigou como ferramentas e métodos baseados em cérebro-computador (ICC) podem ser utilizados de forma mais inclusiva. A conclus?o foi que jogos digitais podem ser aliados na recupera??o de pessoas com deficiências e ainda contribuir para tornar o uso desses jogos mais atrativo nos ambientes acadêmico e profissional. O pesquisador prop?s a cria??o de dois jogos de código aberto controlados por eletroencefalografia, forma de registrar a atividade elétrica do cérebro que costuma usar eletrodos colocados no couro cabeludo. Objetivo é replicar O objetivo do pesquisador é permitir que outros pesquisadores possam replicar e expandir experimentos controlados usando jogos de ICC existentes ou novos modelos baseados em EEG. — Com a tecnologia, pessoas que n?o têm qualquer tipo de movimento corporal, com um membro amputado, com mal de Parkinson ou esclerose lateral amiotrófica (ELA), por exemplo, podem usar esse tipo de tecnologia para controlar um computador, um bra?o robótico, um celular, comunicar-se e, principalmente, em reabilita??es motoras — explica Vasiljevic. Os resultados da pesquisa já foram publicados em diversos periódicos científicos de alto impacto. Mais de 140 institui??es de pesquisas de 45 países também aproveitaram o trabalho de Vasiljevic para desenvolver tecnologias em empresas e na rede pública. Professor e pesquisador do Instituto Santos Dumont (ISD), vinculado ao Programa de Pós-Gradua??o em Neuroengenharia do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), Vasiljevic afirma que ganhar o Prêmio Jovem Cientista foi importante para dar mais visibilidade ao seu campo de estudos e fomentar a pesquisa na área. Agora, seu foco é ampliar o acesso às tecnologias com que trabalha, beneficiando especialmente pessoas com deficiência física e promovendo um uso mais democratizado das ICC nos jogos digitais. — Espero desenvolver esses sistemas de forma mais facilitada para que mais pessoas tenham acesso a eles na área da tecnologia e criar solu??es de computa??o e de inteligência artificial para as áreas de educa??o e saúde — conta Vasiljevic. Mais recente Próxima USP, Etec de Monte Mor e pró-reitor da UEA s?o destaques no apoio ao ensino e à pesquisa no Prêmio Jovem Cientista Mais do Globo .post-notifier-pushstream{ display:none}.bstn-fd .bastian-card-mobile,.bstn-item-shape,.tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub--visivel .tag-manager-publicidade-banner_feed_esppub{ background-color:#fff;contain:layout paint style;margin:16px 0 0;overflow:hidden}.feed-media-wrapper{ margin:24px -24px 0}.bstn-fd-item-cover{ background-color:#ccc;background-position:50%;background-size:cover;height:0;overflow:hidden;padding-top:56.25%;position:relative;width:100%}.bstn-fd-cover-picture{ position:absolute;top:0;left:0;height:100%;width:100%}.bstn-fd-picture-image{ color:transparent;height:100%;width:100%}.feed-post-body{ padding:24px 24px 0}.feed-post-link{ display:block;text-decoration:none}.feed-post-header{ color:#333;font:16px/20px Arial,sans-serif;letter-spacing:-.32px}.bstn-aovivo-label,.feed-post-header-chapeu{ 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