Policiais presos no Recife exigiam falsamente o ‘laudo de qualidade de água’ para carros-pipas e dinheiro durante abordagens de veículos
Tecnologia quantica já é um imperativo Telecomunica??es Valor Econ?mico.txt
Cientista em laboratório da ionQ,anticajáéumimperativoTelecomunica??esValorEcon?pokerstars championship macau startup americana de computa??o quantica que tem parceria com a SKT para aplica??o de tecnologia quantica em telecom — Foto: Divulga??o O governo chinês anunciou, no início de maio, que fez a primeira liga??o telef?nica à distancia a prova de hackeamento quantico — um nível de seguran?a que, em outros países, segue em testes em escala bem menor. Segundo o comunicado da estatal China Telecom Quantum Group, a liga??o entre Hefei e Pequim, separadas por 1.000 km, usou uma rede agora disponível para centenas de agências e empresas do governo. O anúncio torna mais intensa a disputa pela aplica??o de tecnologia quantica às telecomunica??es, envolvendo governos, centros de pesquisa e empresas. A computa??o quantica, com poder de processamento exponencialmente maior que a computa??o clássica, promete um encaixe perfeito com as possibilidades abertas pelas redes 6G. Isso inclui a gest?o de ambientes complexos, como cidades inteligentes (smart cities), internet das coisas (IoT), frotas de veículos aut?nomos e redes em geral com muitos dispositivos móveis em comunica??o constante, a cria??o de gêmeos digitais com altíssima fidelidade e atualiza??o em tempo real, a melhoria do planejamento de redes e a acelera??o no desenvolvimento e treinamento de modelos de inteligência artificial (IA) muito mais poderosos que os atuais. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({ mode: 'organic-thumbs-feed-01-stream', container: 'taboola-mid-article-saiba-mais', placement: 'Mid Article Saiba Mais', target_type: 'mix' }); Adicionalmente, há expectativas de que ocupe menos espa?o de armazenamento e consuma menos energia. N?o s?o esses benefícios, porém, que v?o tornar a tecnologia obrigatória para as operadoras. “Mesmo com essas possíveis vantagens, a computa??o quantica n?o será necessária para o funcionamento das redes 6G — até o dia em que, por causa da seguran?a, ela vai se tornar um requisito fundamental”, afirma Guilherme Duarte, diretor na Capgemini. Leia mais: A internet dos sentidos virá com o 6G6G pode contribuir para aumentar a inclus?o digitalIntegra??o 5G, IA e nuvem impulsionam tecnologiasRedes neutras enfrentam o desafio de crescer além do cliente-ancoraDigitaliza??o de empresas impulsiona redes privativas O executivo se refere ao fato de que a computa??o quantica vai oferecer condi??es de facilmente decifrar os códigos de seguran?a da maioria das máquinas, sistemas e redes que sejam construídos considerando apenas amea?as cibernéticas tradicionais. No momento, a maioria das previs?es é que um equipamento com essa capacidade de ataque n?o ficará pronto nesta década, e sim a partir de 2030, depois que as redes 6G come?arem a funcionar. Mas, no dia em que esse computador surgir - apelidado de “Q-Day” (abrevia??o de “Quantum Day”) -, já poderá ser tarde demais para uma empresa tentar iniciar sua rea??o. O Q-Day pode n?o chegar nunca, mas há alguns anos pensava-se o mesmo sobre a capacidade de IA de afetar trabalhos criativos. A IBM, que planeja investir US$ 150 bilh?es em computa??o quantica nos próximos cinco anos, considera possível resolver, em rápida sequência, os problemas que limitam a tecnologia no momento: o baixo poder dos processadores quanticos, os erros nos resultados, a escassez de algoritmos especializados, a baixa escala e o alto custo do hardware. "A computa??o quantica vai funcionar junto com a supercomputa??o clássica, o que exige a cria??o de sistemas híbridos para integrar os dois tipos de computa??o e resolver problemas complexos", diz Alexandre Pfeifer, Lider de IBM Quantum para América Latina. Esse plano sup?e um avan?o acelerado da tecnologia até 2029 e deixaria o Q-Day mais próximo. N?o é o único cenário, mas é plausível. “Com IA, você pode, como organiza??o, se preparar e tentar entender ‘o que a IA vai fazer por mim?’. Com computa??o quantica, você n?o pode [agir com essa calma]”, afirmou recentemente Gabriela Styf Sj?man, diretora de pesquisa e estratégia de rede da operadora britanica BT. “Porque acredito que o primeiro caso de aplica??o, quando o computador quantico estiver pronto, vai ser alguma amea?a à seguran?a.” Uma forma de preven??o - sup?e-se, neste momento - é adotar progressivamente, antes do Q-Day, um sistema híbrido, combinando duas tecnologias já em rápido amadurecimento. “é provável que a criptografia pós-quantica [PQC], junto com distribui??o de chaves quanticas [QKD], se torne parte integrante das redes 6G”, diz o consultor Robert Sutor, ex-vice-presidente de pesquisa da IBM. A tecnologia quantica QKD consiste no uso de sequências de partículas, normalmente fótons, cada uma em um estado quantico aleatório, para formar chaves criptográficas. Qualquer tentativa de intercepta??o altera a sequência, impede que o invasor use a chave e alerta os participantes legítimos da conversa sobre a tentativa de invas?o. Essa modalidade de criptografia parece à prova de hackers quanticos e clássicos, mas exige chips quanticos e alguma tecnologia complementar para autentica??o das partes envolvidas. Por isso, n?o é considerada no momento uma solu??o viável por entidades como a Agência Nacional de Seguran?a (NSA) dos EUA e o Centro Nacional de Ciberseguran?a (NCSC) do Reino Unido." .Já a PQC, uma evolu??o da criptografia atual, baseia-se em problemas matemáticos desafiadores mesmo para computadores quanticos. Usa chips clássicos e permite autentica??o, o que a torna parceira ideal da QKD. “Pensando no longo prazo e em equipamentos como satélites, que ficam operacionais por muitos anos, vai ser essencial garantir que as redes 6G sejam quantico-seguras e criptoágeis”, diz Amaanie Hakim, vice-presidente de inova??o da Idemia, companhia francesa de seguran?a digital e parceira da Telefónica em testes com tecnologia quantica na Europa. No jarg?o do segmento, “criptoágil” é o sistema capaz de se adaptar rapidamente a novas amea?as digitais. A combina??o QKD+PQC está pronta para o mercado. O setor de telecomunica??es deve gastar US$ 6,3 bilh?es entre 2025 e 2030 apenas com QKD, segundo a Juniper Research. A pesquisadora Michelle Joynson, da Juniper, mapeou investimentos relevantes em andamento por parte de AT&T, BT, China Telecom, Deutsche Telekom, KDDI, SK Telecom e Toshiba. As dúvidas envolvidas n?o s?o científicas, e sim de gest?o. As operadoras, ainda no esfor?o de recuperar o investimento feito nas redes 5G, precisam avaliar custo e velocidade de ado??o de um novo sistema - para uma amea?a que ainda n?o existe.